Durante muito tempo a minha intervenção cívica estava limitada às conversas com as pessoas mais próximas. Desse modo expressava as minhas opiniões e, por vezes, tentava influenciar as dos outros. Era, a meu ver na altura, a intervenção que estava ao meu alcance.
Um sentimento acompanhava-me, porém, dizendo-me que eu podia fazer mais, que não bastava agir na minha esfera de influência mais restrita.
Mas era mais fácil não me expor publicamente. Com vários pretextos sempre foi vencendo a parte de mim que me dizia que era melhor manter-me discreto.
Com o tempo as coisas mudaram e hoje considero ser minha responsabilidade ter uma intervenção cívica activa.
Duas coisas contribuíram para isso: a minha tomada de consciência acerca do papel que devo ter na sociedade (se acredito nos valores que defendo, então devo ser consequente e ter a coragem de o fazer publicamente) e a percepção de que está em jogo a construção de um mundo melhor (pelo menos como eu o vejo) e que a minha contribuição, por muito modesta que seja, pode contar para alguma coisa.
Por isso, escrevo neste blog. Para dar o meu contributo.
terça-feira, 28 de julho de 2009
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